O Programa propõe, entre outras coisas, a promoção da organização dos catadores em cooperativas, programas educativos e de conscientização, além da formalização da relação entre as cooperativas e o Poder Público. Segundo o Projeto, as cooperativas passariam a ser remuneradas pelo serviço que prestam à sociedade, pelo mesmo valor pago por tonelada às empresas de coleta convencional de lixo.
O vereador retirou o projeto de pauta por seis sessões, visando sua importância e o interesse já existente das secretarias de Parcerias e de Meio Ambiente nas questões da coleta seletiva, do aterro sanitário e da geração de emprego e renda. O Programa já foi apresentando para ambas as secretarias, foi tema de audiência pública Universalização da Coleta Seletiva, no último dia dois de julho e também entregue em mãos ao prefeito Vitor Lippi (PSDB), no dia seis de julho.
Izídio pretende, nos próximos dias, se reunir com as secretarias responsáveis e, caso necessário, com o prefeito dispondo-se a buscar alternativas, em vista da inconstitucionalidade do projeto. "Vamos fazer o que for preciso para aprovarmos essa lei, pois o meio ambiente vai ganhar com isso, os catadores terão renda e melhores condições de trabalho, as indústrias terão materiais recicláveis para utilizar em sua produção, diminuindo assim, a necessidade de ir buscar matéria-prima na natureza".
O Programa Municipal de Coleta Seletiva Solidária foi deliberado e aprovado na última semana na cidade de Laranjal Paulista, onde foi apresentando pelo vereador, também petista, Marcelo Alessandro Contó, que conheceu o Programa durante a audiência pública. O vereador da cidade de Alumínio, Eduardo Bosco (PP) também pretende entrar com o projeto.