Em troca de propinas, o grupo, de aproximadamente dez pessoas, liderado pela empresária Ivanilde Vieira, facilitava a liberação de alvará para instalação de hipermercados e postos de gasolina na cidade. O grupo, segundo a polícia, movimentou aproximadamente R$ 500 mil em um ano e meio de corrupção.
Além de Biazotto e Ferrari, a polícia também prendeu na terça-feira Valéria Cavaler, mulher de Biazotto, e o engenheiro Jefferson Tadeu Aily. Eles prestaram depoimentos e foram liberados ainda na noite de terça-feira.
Os secretários, no entanto, com prisão temporária decretada por 5 dias, posaram na cadeia. Ontem, quarta, dia 14, eles passaram o dia prestando depoimento e também foram liberados no começo da noite.
O delgado Wilson Negrão e o promotor de justiça Roberto Campos de Andrade, do GAS (Grupo Anti-seqüestro) de Sorocaba e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) respectivamente, disseram que ambos colaboram com as investigações e por isso liberam a dupla.
Negrão e Andrade falam de corrupção com organograma, mas não revelaram a função de cada um dos envolvidos no esquema.
Desde o começo do ano Lippi perdeu oito secretários. Dois pediram exoneração por falta de apoio às suas pastas, cinco foram afastados por algum tipo de envolvimento em corrupção e um, Januário Renna, foi preso em flagrante acusado de pedofilia. Ele foi surpreendido em um motel com três meninas, uma delas com apenas 14 anos de idade.
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Folha Metalúrgica