quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Reunião em Brasília unifica ações para solucionar problemas do Jd Santo André II

A unificação de ações da Prefeitura, Câmara Municipal e Ministério das Cidades foi o resultado da reunião na manhã desta quarta-feira (16/9), na Secretaria Nacional de Habitação, que discutiu o problema das mais de 300 famílias do Jd. Santo André II ameaçadas de despejo. O encontro foi articulado pelo vereador Izídio de Brito Correia e o deputado federal Paulo Teixeira, ambos do PT. Uma comissão formada pelos vereadores Izídio, Anselmo Rolim Neto (PP), Hélio Aparecido de Godoy (PSDB) e Rozendo de Oliveira (PV), todos integrantes da Comissão de Regularização Fundiária da Câmara, o deputado estadual Hamilton Pereira (PT), a assessora do deputado Paulo Teixeira, Tatiana Aquino Mota, o Secretário Municipal de Habitação, José Carlos Comitre, e representantes dos moradores, foi recebida pelo chefe de gabinete da Secretária Maria Inês da Silva Magalhães, Cid Blanco Jr.

A primeira iniciativa a ser tomada é de responsabilidade da Secretaria de Habitação, que se comprometeu a atualizar o levantamento altimétrico da área, assim como os dados cadastrais e situação social das famílias que habitam o local. Consenso na reunião, a transformação do local em Área de Interesse Social também é a principal saída para o problema.

Segundo informações publicadas na imprensa local, o Jardim Santo André II surgiu há 13 anos, quando os moradores ocuparam e compraram o local logo após. Porém, depois de pagarem cerca de um terço do valor acordado com a empresa, pediram na Justiça a revisão do montante, alegando que o bairro não dispunha de infra-estrutura. A empresa não aceitou o acordo, pediu reintegração de posse e, desde então, a ação corre na Justiça.

O resultado da reunião deixou satisfeitos os parlamentares petistas que se fizeram presentes. “A integração dos representantes das diferentes esferas dos Poderes Executivo e Legislativo, além da participação de representantes dos moradores, certamente é a melhor forma para se pensar numa solução conjunta para o caso”, destacou Hamilton Pereira. “Esperamos uma atitude de mais boa vontade por parte do proprietário, que continua mandando recados de ameaça de reintegração aos moradores”, completou Izidio.

Notícias CNM/CUT