
Brasileiro de Saúde Mental, que terminou sábado no Rio de Janeiro.
Organizado pela Escola Nacional de Saúde Pública e pela Associação Brasileira de Saúde Mental, o debate esteve voltado para a promoção de serviços humanizados voltados à saúde mental e a afirmação do Sistema Único de Saúde (SUS) como ferramenta ideal de inclusão de pessoas com transtornos mentais.
Segundo o psiquiatra Ernesto Venturini, consultor de Saúde Mental da OMS, o principal entrave brasileiro à extinção dos manicômios é o fato de serem, em maioria, instituições particulares.
“O Brasil já avançou bastante. O primeiro passo foidado: a indignação. O segundo é a capacidade de mobilização civil, também aconteceu. O país está no meio do processo, ainda buscando fortalecer suas políticas públicas”, afirmou.
Paulo Amarante, psiquiatra e pesquisador em Saúde Mental da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (foto), diz que o Brasil vive uma nova concepção em saúde mental com a integração de pessoas com transtornos mentais em atividades culturais e com a valorização do atendimento
fora dos hospitais.
“Ninguém é doente mental. Existem pessoas em sofrimento psíquico ou com transtorno mental. Todas as pessoas passam por fases difíceis que acabam. Mesmo os casos gravíssimos”, defende Paulo Amarante.
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Brasília Confidencial